No ano de 1941, o Sr. Joan Codina Deordal, avô do atual diretor Jordi Codina, fundou Curtidos Codina, em Vic (Barcelona) Espanha, cidade focada na indústria de curtumes. Nos anos 70, o Curtume Codina comprava grande quantidade de pele crua no Brasil. Naquela época, secava-se a pele antes de ser mandada para os curtumes. Tal pratica desapareceu e a pele hoje se armazena e se comercializa salgada.
No final da década de 70 foi proibida a exportação dessa matéria-prima para incentivar a indústria local. Nesse momento, o Curtume Codina tomou a decisão de vir fabricar no Brasil. Em 1978 começou em Juazeiro da Bahia, alugando um curtume já existente.
Em Parnaíba a empresa começou as atividades em 1985, quando comprou o antigo Curtume Adolfo Quirino, e começou a trabalhar com o nome Curtume Cobrasil (abreviação de Codina Brasil). Nos primeiros anos de atividade, a empresa somente fazia o primeiro estagio do processo, ou seja, não agregava muito valor. A finalidade era alimentar a matriz na Espanha de matéria-prima (wet blue), classificando-se como uma indústria de commodities.
Ao longo dos últimos 15 anos, com altos investimentos e muito trabalho, evoluiu para a indústria que faz 100% do processo, ou seja, todas as transformação da pele “in natura”, até o produto acabado. Atualmente, é uma empresa emancipada e já independente da matriz.
Nos últimos anos, a Cobrasil importou pelo wet blue de diversos países (Nigéria, Etiópia, Sudão, Arábia, Quênia, Espanha, Grécia, China), pois cresceu bastante e a produção nacional mostrou-se insuficiente.
A Cobrasil faz parte de um seleto grupo de curtumes que consegue produzir e vender para as grandes marcas do mundo da moda, tais como: Tommy Hilfiger, Polo Ralph Laurent, Michael Kors, Zara, Guess, Calvin Klein, Kenneth Cole, Cole Haan (da Nike), Geox e Marc Jacobs. No mercado nacional é também uma empresa bem conhecida, especialmente no ramo de calçados femininos, trabalha-se com Lilly’s Closet, Capodarte, Santa Lola, Corrano, Miezko, Schutz, Arrezo, Ferrucci, Cravo, e Canela etc.
No negocio de calçados masculinos, por sua vez, a Cobrasil trabalha com marcas como: Ferricele, Mariner, Calvest, Cravo, e canela etc. Lidar com moda exige resposta rápida, fabricar em tempo mínimo. Hoje é preciso produzir o que o cliente manda e não mais vender o que foi fabricado, como antigamente. Para atender esse mercado de moda de ponta, em 2010 a Cobrasil abriu uma planta de acabamento em Novo Hamburgo-RS, onde está o maior polo de calçados para exportação e também de calçados femininos. Diariamente, uma parte da produção elaborada em Parnaíba viaja para porto alegre, via aéreo, para atender aquele mercado tão exigente em qualidade e tempo de entrega.
A Cobrasil gera 150 empregos diretos e cerca de 300 indiretos, isso sem falar dos trabalhadores relacionados à pecuária de corte de ovinos e caprinos, cujo couro não é o produto principal para aquele setor. A empresa tem capacidade para produzir 8.000 peles por dia, equivalentes a área, a 4.000 metros quadrados.
Com frequência indaga-se sobre os motivos pelas quais a Cobrasil está situada em Parnaíba. E a resposta é simples: à época, havia um curtume que estava fechando e, portanto, à venda. Além disso. O Estado do Piauí oferecia um incentivo de ICMS bem atraente. Juntou-se o útil ao agradável!
A localização geográfica também mostrou-se favorável, já que a indústria coureira precisa estar em outro local com boa oferta d’água, durante todo o ano.
Outro aspecto importante foi estar localizado na Região Nordeste, onde há as peles necessárias para nosso produto final. Compra-se matéria-prima, além do Piauí, do Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia.
Em regra, como estratégia logística, pode-se optar por estar próximo da matéria-prima ou dos clientes. No caso da Cobrasil, a escolha deu-se pela primeira opção.
No ano de 1941, o Sr. Joan Codina Deordal, avô do atual diretor Jordi Codina, fundou Curtidos Codina, em Vic (Barcelona) Espanha, cidade focada na indústria de curtumes. Nos anos 70, o Curtume Codina comprava grande quantidade de pele crua no Brasil. Naquela época, secava-se a pele antes de ser mandada para os curtumes. Tal pratica desapareceu e a pele hoje se armazena e se comercializa salgada.
No final da década de 70 foi proibida a exportação dessa matéria-prima para incentivar a indústria local. Nesse momento, o Curtume Codina tomou a decisão de vir fabricar no Brasil. Em 1978 começou em Juazeiro da Bahia, alugando um curtume já existente.
Em Parnaíba a empresa começou as atividades em 1985, quando comprou o antigo Curtume Adolfo Quirino, e começou a trabalhar com o nome Curtume Cobrasil (abreviação de Codina Brasil). Nos primeiros anos de atividade, a empresa somente fazia o primeiro estagio do processo, ou seja, não agregava muito valor. A finalidade era alimentar a matriz na Espanha de matéria-prima (wet blue), classificando-se como uma indústria de commodities.
Ao longo dos últimos 15 anos, com altos investimentos e muito trabalho, evoluiu para a indústria que faz 100% do processo, ou seja, todas as transformação da pele “in natura”, até o produto acabado. Atualmente, é uma empresa emancipada e já independente da matriz.
Nos últimos anos, a Cobrasil importou pelo wet blue de diversos países (Nigéria, Etiópia, Sudão, Arábia, Quênia, Espanha, Grécia, China), pois cresceu bastante e a produção nacional mostrou-se insuficiente.
A Cobrasil faz parte de um seleto grupo de curtumes que consegue produzir e vender para as grandes marcas do mundo da moda, tais como: Tommy Hilfiger, Polo Ralph Laurent, Michael Kors, Zara, Guess, Calvin Klein, Kenneth Cole, Cole Haan (da Nike), Geox e Marc Jacobs. No mercado nacional é também uma empresa bem conhecida, especialmente no ramo de calçados femininos, trabalha-se com Lilly’s Closet, Capodarte, Santa Lola, Corrano, Miezko, Schutz, Arrezo, Ferrucci, Cravo, e Canela etc.
No negocio de calçados masculinos, por sua vez, a Cobrasil trabalha com marcas como: Ferricele, Mariner, Calvest, Cravo, e canela etc. Lidar com moda exige resposta rápida, fabricar em tempo mínimo. Hoje é preciso produzir o que o cliente manda e não mais vender o que foi fabricado, como antigamente. Para atender esse mercado de moda de ponta, em 2010 a Cobrasil abriu uma planta de acabamento em Novo Hamburgo-RS, onde está o maior polo de calçados para exportação e também de calçados femininos. Diariamente, uma parte da produção elaborada em Parnaíba viaja para porto alegre, via aéreo, para atender aquele mercado tão exigente em qualidade e tempo de entrega.
A Cobrasil gera 150 empregos diretos e cerca de 300 indiretos, isso sem falar dos trabalhadores relacionados à pecuária de corte de ovinos e caprinos, cujo couro não é o produto principal para aquele setor. A empresa tem capacidade para produzir 8.000 peles por dia, equivalentes a área, a 4.000 metros quadrados.